A EMEF Coronel Virgílio Távora sentiu-se muito feliz em poder colaborar com a alfabetização de tantas crianças que confiaram em seu potencial. Nossos agradecimentos ao prefeito Jerônimo Neto Brandão pela confiança em nosso trabalho, á secretária Vera Vasconcelos pelo apoio, ás professoras pelo esforço e dedicação e ás famílias das crianças alfabetizadas que colaboraram com visitas, acompanhamento e apoio a nossa prática. Ser escola nota 10 é para nós mais do que um título, é o reconhecimento de tanto esforço e dedicação.
Solange (Coordenadora do 2° ano) e Auriscélio (Diretor)
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Virgílio Távora é Escola NOTA 10
O município de Morrinhos foi premiado mais uma vez com algumas escolas sendo eleitas como ESCOLA NOTA 10, o que foi motivo de bastante alegria para todos, pois é um título que recompensa o esforço e a dedicação das escolas, dos professores, da secretaria e do nosso prefeito Jerônimo Neto Brandão, que luta incansavelmente pela melhoria da qualidade da educação do município, e isso já está sendo comprovado.
terça-feira, 22 de maio de 2012
Textos e dinâmicas
O SEMI-ÁRIDO
EM CORDEL
Autor: JOSÉ FREITAS DE SOUZA
AONDE HÁ UM POVO FORTE
Á TEMIDOS CAMPINEIROS
QUE CUTIVAM O PROGRESSO
NUM CHÃO ESCASSO E ALTANEIRO
ESSA É A VIDA DE QUEM CONVIVE
COM SEMI-ÁRIDO BRASILEIRO
ENTRA JANEIRO E SAI JANEIRO
E ÁS VEZES NEM TROVOADAS
O AGRICULTOR PREPARA A TERRA
PARA PLANTAR NA ENVERNADA
E SE VÃO FEVEREIRO E MARÇO
E CHUVA QUE É BOM NÃO VEM NADA
A CHUVA É DESENCONTRADA
DESDE O SUDESTE AO NORDESTE
ONDE A TERRA É MAIS CASTIGADA
MAS O VALENTE CABRA DA PESTE
CRIAM SUAS FORMAS PRA VIVEREM
DESDE O SETRTÃO AO AGRESTE
PRA SE VIVER NO NORDESTE
É CRITICA A SITUAÇÃO
SÃO IDEIAS E MAIS IDEIAS
CORAGEM E DISPOSIÇÃO
DESES HEROIS QUE CUTIVAM
A TERRA EM BUSCA DO PÃO
SEM CHUVA NÃO A PLANTAÇÃO
NEM PASTO PROS ANIMAIS
GADO É ERA ENCONTRADO MORTO
POR CIMA DO PEDREGAIS
TUDO ISSO SÃO TRANSTORNOS
COM FALTA QUE A ÁGUA FAIS
O HOMEM AVANÇA OS SINAIS
USANDO SUA INTELIGENCIA
E BUSCAM NOVOS RECURSOS
PRA MEIOS DE SOBREVIVENCIA
E CONVIVEM COM O SEMIÁRIDO
COM FÉ E ESPERIÊNCIA
PRA MANTER A SOBREVIVENCIA
DESSA NOSSA CRIAÇÃO
NO LUGAR DO GADO A CABRA
LEITE DE BOA NUTRIÇÃO
ANIMAL MAIS RESISTENTE
A SECA DO NOSSO SERTÃO
PRA ALIMENTAR A CRIAÇÃO
FAZ O USO DA FORRAGEIRA
PARA PASSAR O CAPIM
CORTADO AQUI NA RIBEIRA
QUANDO NÃO SERVIDA A PALMA
COM SAL EM UMA COCHEIRA
NO ALTO DE UMA PEDREIRA
ALIMENTA-SE O BOI ZEBU
DO ESPINHO E DA MADERIRA
DO PÉ DE MANDACARU
QUE ALIMENTA E MATA A CÊDE
COMO A BATATA DO UMBÚ
DA PRODUÇÃO DO UMBÚ
TIRA A COMPOTA PRA UMBUZADA
O DOCE O SUCO A GELÉIA
SABOROZA E VITAMINADA
SUPLEMENTO DA MERENDA
PRA NUTRI A CRIANÇADA
COM SUA VITORIA ALCANÇADA
A COPERCUC COMEMORA
EM UAUA NA BAHIA
O SEMI-ARIDO ESPLORA
E DA CAATINGA COLHE OS FRUTOS
E EXPORTA DE MUNDO AFORA
O NORDESTE NÃO É COMO OUTRORA
QUE SO PLANTAVA FEIJÃO
MILHO FAVA E MANDIOCA
COCO E ARROZ MARANHÃO
MAMONA E CANA DE AÇUCA
CACAU BANANA E ALGODÃO
HOJE SE PLANTA O MELÃO
A CEBOLA E CARAMBOLA
O PIMENTÃO O TOMATE
UVA MANGA E ACEROLA
CENORA CORVE E ALFACE
MELANCIA E GRAVILOLA
NÃO GRAVO EM MINHA CACHOLA
OS FRUTOS DA PLANTAÇÃO
QUE ESTAR NO MERCADO LIVRE
ALIMENTANDO A NAÇÃO
JÁ OUTRAS SENDO EXPORTADAS
DO BRASIL PARAO JAPÃO
COM INTELIGENCIA E UNIÃO
O HOMEM VENCE OS IMPECILIOS
CONSTROEM BARRAGEM E SISTERNAS
E INRRIGA A ROÇA DO MILHO
E CONSEGUEM NO SEMI ARIDO
A SOBREVIVENCIA DOS FILHOS
FAUTA DÁGUA NÃO TIRA O BRILHO
DA VIDA DO CAMPONEZ
CHUVAS QUE CAI NO NORDESTE
É ABUNDATIMENTE POR MEZ
O HOJE É ARMAZENADA
EM SISTERNA QUE O GONVERNO FEZ
NINGUEM VIVE MAIS A ESCACEZ
DE FAUTA DÁGUA NO SERTÃO
COM UMA BICA DE ZINCO
E UMA TUBULAÇÃO
CAPITA SE ÁGUA DA TELHA
OU DA SISTERNA CALÇADÃO
A SISTERNA CALÇADÃO
VEIO SUPRIR A NESSECIDADE
AVIA TELHADOS INADEQUADOS
QUE NÃO TINHA CAPACIDADE
PARA ATENDER A DEMANDA
E TER ÁGUA DE QUALIDADE
SÃO DIVERSAS AS QUALIDADES
DE PLANTIL POR REGIÃO
DIVIDIDAS EM DUAS PARTES
SEM DATAS PRA EXPORTAÇÃO
UMA PELO O TEMPO DA CHUVA
OTRAS ATRAVES DA INRRIGAÇÃO
IRECÊ PRODUZ FEIJÃO
O SUL DA BAHIA O CACAL
O PERNAMBUCO A CEBOLA
MOSSORÓ TERRA DO SAL
CEARÁ O ALGODÃO
E A PARAIBA E SISAL
O SEMI-ARIDO EM GERAL
É SECO SOFRIDO E FECUNDO
PLANTAS AS VESES FORAM SALVAS
COM ÁGUA DE POÇO PROFUNDO
MAIS POPULOSA EM HABITANTES
E MAIS UMIDA DO MUNDO
O BRASIL É UM PAIZ NO MUNDO
DE CLIMA BEM DIFERENTE
DIVIDIDO EM DUA PARTE
CLIMA FRIO E CLIMA QUENTE
SOBRANDO CHUVA NO SUL
E SEM AGUA ONORDESTE DA GENTE
O SEMI-ARIDO É ARDENTE
O SOL É DE DERRETER
É IMPOSIVEL AO HOMEM
ESTE CLIMA COMBATER
PREPARARE SE PRA O NOVO CENARIO CLIMATICO
QUE IRAR SE DESENVOLVER
SÃO TRÊS AÇÕES ACONTECER
QUE AJUDA O POVO DO SERTÃO
É PREVENÇÃO DE EFEITO
MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO
COM PROJETOS DESENVOLVIDOS
ATRAVES DE ASSOCIAÇÃO
UMA ASSOCIAÇÃO
NO SERTÃO DO CEARÁ
DA PALHA DE CARNAUBA
LEVA ARTESÕES A FABRICAR
ESTEIRA BOUÇAS E CHAPEUS
E TARRAFA PRA PESCAR
REDE PRA SE BALANÇAR
ESCOVA E CORDAS PRA ANIMAIS
NOSSO SEMI-ARIDO É RICO
EXPLORE QUE ELE DAR MAIS
TUDO ISSO SÃO MILAGRES
QUE MÃE NATUREAZA FAIS
NA BAHIA LEMBRO MAIS
OUTRA FONTE DE NUTRIÇÃO
A RIQUISSISMA ALGAROBA
QUE DAR LENHA E DAR CARVÃO
FARINHA PRA USO UMANO
E FARELO PRA CRIAÇÃO
UM EXEMPLO DE EVOLUÇÃO
ENFRENTOU CHUVA E CURISCO
ESTA EMPRESA ACREDITOU
E VENCEU SEM TEMER O RISCO
PARABENS A AGRO INDÚSTRIA
DO VALE DO SÃO FRANCISCO
NO VALE DO SÃO FRANCISCO
AGROVALE PREDOMINA
EM JUAZEIRO BAHIA
ONDE PRODUS A USINA
ETANOL ALCOL E AÇUCARA
NA REJIÃO NORDESTINA
BEM PROXIMO ESTAR PETROLINA
PERNAMBUCO A REJIÃO
ONDE PRODUZ O TOMATE
A MANGA A UVA E MELÃO
CONHECIDA EM TODO O MUNDO
O POLO DA IRRIGAÇÃO
É ESSA A SATISFAÇÃO
DE UM POVO FORTE E ORDEIRO
QUE LUTAM COM PACIÊNCIA
SEM TEMER DESPENHADEIRO
É DAS SUAS MÃOS QUE VEM O SUSSESSO
DO SEMI-ARIDO BRASILEIRO
O SEMI-ARIDO BRASILEIRO
É A MAIOR FONTE DE RIQUEZA
PRECISA SER MAIS EXPLORADO
COM FÉ CORAGEM E FIRMEZA
RESPEITANDO AS REGRAS E OS LIMITES
DA NOSSA MÃE NATUREZA
JOSÉ FREITAS DE SOUSA
O Poeta do Vale do São Francisco
O meu
sertão agradece
As chuvas que deus mandar.
As chuvas que deus mandar.
O nordeste está sofrendo
Seco sem água e sem planta
O campina já nem canta
O gado não está comendo
As plantas estão morrendo
Dá vontade de chorar
Só deus pra nos ajudar
E ouvir a nossa prece
O meu sertão agradece
As chuvas que deus mandar.
A terra fica doente
Fica a vida ameaçada
Gado morto na estrada
Chega dá pena na gente
O sertanejo carente
Vê a seca arrochar
Quem come do que plantar
Baixa a cabeça e faz prece
O meu sertão agradece
As chuvas que deus mandar.
Quem só vive do roçado
É triste a situação
Se não plantar não tem pão
Pra dar ao filho coitado
O cabra fica apertado
Vendo seu filho chorar
Sem nada ter pra lhe dar
O sertanejo padece
O meu sertão agradece
As chuvas que deus mandar.
Porém a seca obriga
O camponês apelar
Resolve então viajar
Pra se salvar ele briga
Sua família ele abriga
Bem longe do seu lugar
Mas se a chuva voltar
Diz ele à família a prece
O meu sertão agradece
As chuvas que deus mandar.
Mesmo estando na cidade
Quando escuta alguém dizer
Que já começou chover
Lhe bate logo a vontade
Já lhe aumenta a saudade
E resolve então voltar
Pensando logo em plantar
Diz deus ouviu minha prece
O meu sertão agradece
As chuvas que deus mandar.
Vem na primeira viagem
Era o que ele mais queria
A família com alegria
Ele cheio de coragem
Chega e ver outra paisagem
A asa branca a cantar
O verde, o gado a pastar
Com água tudo enriquece
O meu sertão agradece
As chuvas que deus mandar.
Ver os rios transbordando
A mata verde e frondosa
Ho! Que paisagem mimosa
O gado gordo pastando
A passarada cantando
O milho a pendoar
Já tem feijão pra apanhar
O sertanejo envaidece
O meu sertão agradece
As chuvas que deus mandar.
É esta a maior riqueza
Que se vê no meu sertão
Pois a maior ambição
Não é jóia e nem nobreza
Apenas que a natureza
Viva pra nos ajudar
Que deus possa abençoar
E da gente não se esqueça
Pra que o sertão agradeça
A chuva que deus mandar.
de Francisco Rariosvaldo de Oliveira
Olho D’água do Borges - RN - por correio eletrônico
E-lixo: para onde vai?
Artigo
- Sobre o destino do lixo eletrônico.
A era tecnológica e digital fez surgir, nos
últimos anos, um grave problema: a acumulação do lixo eletrônico. Diariamente,
milhares de aparelhos e equipamentos como computadores, televisores, câmeras,
impressoras, celulares, baterias, iPods e outros são descartados ou
substituídos, pois se tornaram obsoletos para muitos usuários.
A todo o momento, aparelhos
eletrônicos chegam ao mercado, seduzindo consumidores a trocarem os seus (que
ainda funcionam perfeitamente) por novos, que possuem mil recursos, todos
imprescindíveis, segundo nos fazem crer. Esse é um artifício planejado pelas
fabricantes de eletrônicos, que contribuem para o aumento do chamado lixo
eletrônico (e-lixo).
Perigos ambientais
Em todo o mundo, a produção de lixo eletrônico cresce diariamente, representando um grande problema ambiental econsequentemente um grave problema para a população. Muitos desses produtos contêm substâncias tóxicas, como mercúrio e chumbo, que ao serem liberadas no ambiente podem inutilizar o solo e contaminar os lençóis freáticos. No Brasil, são comercializados mais de 13 milhões de computadores por ano, e a estimativa é de que um milhão de unidades seja descartado no mesmo período. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em fevereiro deste ano o número de aparelhos de telefone celular já ultrapassava mais de 176 milhões. Estes produtos têm vida média de dois a quatro anos e, em breve, ficarão obsoletos e serão substituídos por equipamentos mais modernos.
Perigos ambientais
Em todo o mundo, a produção de lixo eletrônico cresce diariamente, representando um grande problema ambiental econsequentemente um grave problema para a população. Muitos desses produtos contêm substâncias tóxicas, como mercúrio e chumbo, que ao serem liberadas no ambiente podem inutilizar o solo e contaminar os lençóis freáticos. No Brasil, são comercializados mais de 13 milhões de computadores por ano, e a estimativa é de que um milhão de unidades seja descartado no mesmo período. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em fevereiro deste ano o número de aparelhos de telefone celular já ultrapassava mais de 176 milhões. Estes produtos têm vida média de dois a quatro anos e, em breve, ficarão obsoletos e serão substituídos por equipamentos mais modernos.
Os Estados Unidos, o Japão e alguns países
da Europa já possuem técnicas de reciclagem desses materiais eletrônicos. O
interesse pela sucata eletrônica tem motivos econômicos. Por exemplo, muitos
computadores possuem metais preciosos em sua composição, como o ouro e a prata.
Além de valiosos, 98% desse material podem ser reutilizados.
Os detritos eletroeletrônicos estão entre
as categorias de lixo que mais crescem no mundo. Segundo um relatório da
Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é o quarto país do mundo em
quantidade de lixo eletrônico. Diante dessa realidade, foi solicitado que o
país comece a adotar estratégias para suportar o crescimento do lixo
tecnológico, que se acumula em várias partes sem nenhum controle. Outra
solicitação seria incentivar as empresas a firmarem um pacto de recolhimento e
reciclagem de todo o lixo eletrônico produzido por elas no país.
Reciclagem e reinserção
Um projeto pioneiro no Brasil é o Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática, da Universidade de São Paulo (USP), que recebe bens tecnológicos obsoletos. Os equipamentos que ainda têm condições de uso são redistribuídos e os outros são reciclados. O mesmo é feito pelo Centro Social Marista (Cesmar), em Porto Alegre, que recondiciona computadores e os doa a escolas. Iniciativas como essas estão surgindo em diversos pontos do país. Enquanto isso, o Ministério do Meio Ambiente e o Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre) firmaram parceria para criar um inventário de quanto lixo eletrônico o Brasil produz e onde ele vai parar.
Reciclagem e reinserção
Um projeto pioneiro no Brasil é o Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática, da Universidade de São Paulo (USP), que recebe bens tecnológicos obsoletos. Os equipamentos que ainda têm condições de uso são redistribuídos e os outros são reciclados. O mesmo é feito pelo Centro Social Marista (Cesmar), em Porto Alegre, que recondiciona computadores e os doa a escolas. Iniciativas como essas estão surgindo em diversos pontos do país. Enquanto isso, o Ministério do Meio Ambiente e o Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre) firmaram parceria para criar um inventário de quanto lixo eletrônico o Brasil produz e onde ele vai parar.
Tais projetos estão sendo desenvolvidos
também com o objetivo de mudar o comportamento do consumidor, pois não
precisamos trocar de computador todos os anos ou comprar um celular com essa
mesma frequência. Quanto mais eletrônicos adquirimos, maior será a quantidade
de lixo gerado. Por isso, cuide bem de seus produtos e tente evitar os
constantes apelos da mídia e da moda. Caso precise realmente comprar um novo
aparelho, enquanto o seu ainda estiver funcionando, doe o usado para alguém que
vá aproveitar. Dessa forma, ainda é possível prolongar a vida útil do produto e
a pessoa que o receber não precisará comprar um novo. Isso é consumo
consciente!
Um mundo que depende cada vez mais de
novas tecnologias precisa também de novas mentalidades. O consumo é necessário
à vida e à sobrevivência de todos; o problema é quando o consumo de bens e
serviços acontece de forma demasiada, levando à exploração excessiva dos
recursos naturais e interferindo no equilíbrio do planeta.
Rômulo Lima MeiraLicenciado
em Geografia, pós-graduado em Educação e Cultura, professor no Colégio
Sacramentinas, Vitória da Conquista, BA.romulomeira@ig.com.br
Artigo da edição nº 409, jornal
Mundo Jovem, agosto de 2010, página 18.
Fazendo a nossa parte
·
Que
tal conhecermos a realidade do e-lixo entre professores, funcionários, alunos e
f amílias de nossa escola? Pode-se organizar uma campanha de arrecadação de
equipamentos, pilhas, baterias, entre outros, incluindo as diferentes tur mas e
suas famílias.
A
duração da campanha pode ser de um mês. Ao final, é legal fazer um
encerramento, com um dia inteiro de oficinas e palestras para debater esta
situação na escola, em nossa cidade e no planeta. Convide técnicos, parceiros
da escola, alunos ou professores para conduzir estes momentos.
É importante que os e-lixos sejam expostos na escola, durante o encerramento, e que a equipe organizadora da campanha pesquise o destino do e-lixo, onde ele será entregue para aproveitamento e reutilização e a continuidade do projeto.
É importante que os e-lixos sejam expostos na escola, durante o encerramento, e que a equipe organizadora da campanha pesquise o destino do e-lixo, onde ele será entregue para aproveitamento e reutilização e a continuidade do projeto.
Dia
do Meio Ambiente
Celebrações
Esperança e Resistência
Celebração sobre o tema da Semana da
Cidadania 2011: Da mãe terra, esperança e resistência.
A Semana da Cidadania, que se realiza de 14 a
21 de abril, enfocou em 2011o tema Juventude, terra viva, com o lema Da
mãe terra, esperança e resistência. Para levar a repensar os modelos de
desenvolvimento no campo, as comunidades ribeirinhas, indígenas, quilombolas e
pequenos agricultores que clamam pelos seus direitos e uma vida digna.
O projeto de desenvolvimento rural
brasileiro, nas últimas décadas, relegou a segundo plano o papel da agricultura
familiar, rotulada como atrasada e com poucas perspectivas de inserção no
mercado. Os governos e o empresariado rural valorizam os empreendimentos do
agronegócio e a produção baseada na monocultura. Como consequências, vemos um
acelerado processo de esvaziamento das comunidades rurais e um modelo
predatório de utilização dos recursos naturais. Por isso, a natureza geme em
dores de parto.
Um jeito humano e ecológico
É significativa a importância da
agricultura familiar no abastecimento e na segurança alimentar, como maior
fornecedora de produtos essenciais como feijão, mandioca, milho, frangos, peixe,
leite, ovos, hortaliças e cereais. Além disso, este modelo de agricultura é
responsável pela dinamização de grande parte das economias dos municípios
pequenos e médios, onde trabalham e vivem pelo menos 40% da população
brasileira.
O debate que precisamos fazer diante desta
realidade é: que modelo agrícola precisamos no nosso país para acabar com a
fome e a miséria, distribuir renda e garantir o desenvolvimento? Umas das
alternativas do cuidado para com a Terra é o trabalho agroecológico, fazendo
com que cada família trabalhe de um modo autossustentável, produzindo e
consumindo seu próprio alimento, garantindo o mesmo a outras pessoas, sem
destruir a natureza que é a nossa Mãe Terra.
Dinâmica: A criação e a destruição
- Preparar um ambiente com terra, água,
semente, frutas, flores e uma vela acesa e bíblia;
- Organizar seis pequenos grupos;
- Escolher um animador e dois jovens para
fazerem as leituras;
- Dar a cada um uma vela.
Animador: Cada um de nós representa um dia da
criação. Na medida em que forem lidos os dias da criação, as pessoas do número
mencionado acenderão as suas velas, sentindo-se parte do céu, da terra etc. Do
mesmo modo que quando for lido o texto do Antigênese.
Leitura: Gn 1,1-24 (fazer parada após cada dia,
para os grupos acenderem as velas - reflexão).
Animador: O amor de Deus na criação é podado e
sufocado pelo egoísmo. Vamos agora representar a participação de cada pessoa na
ruptura com o plano de Deus do mesmo modo que representamos na criação. Na
medida em que forem lidos os dias do antigenese, as pessoas dos números
mencionados apagarão as suas velas.
Leitura do Antigênese
Leitor 1: Perto do fim dos tempos, a humanidade quis
viver só, longe do que Deus criou. Assumiu-se como absoluto e senhor de toda a
terra. Disse a humanidade: dividimos o céu e a terra, para que alguns possuam
todo poder sobre a terra. Que a ganância de possuir mais dê origem a discórdias
e lutas e assim o sangue humano seja derramado sobre a terra. E assim foi! Foi
a primeira noite, antes do fim. (o grupo 1 apaga as velas)
Leitor 2: A humanidade disse: tomemos o céu, que ele
seja cinzento, cheio de fumaça e gazes venenosos e que o ar seja poluído.
Lancemos aviões, foguetes e bombas. E assim se fez! A humanidade achou que
assim era melhor. As pessoas começaram a levar consigo máscaras antigás. Foi a
segunda noite, antes do fim. (o grupo 2 apaga as velas).
Leitor 1: A humanidade disse: que ás águas sobre a
face da terra se encham de navios, produtos químicos e de lixo das cidades. Que
naveguem nas águas dos oceanos submarinos atômicos, capazes de poluir e
destruir. E o homem afirmou: acabemos com o verde das florestas! Coloquemos em
seu lugar plantas que deem mais lucro, prédios que acumulem riquezas e
asfaltos, para que não nasçam mais plantas! E assim se fez! Os homens ficaram
encantados com os avanços conquistados! Foi a terceira noite, antes do fim (o
grupo 3 apaga as velas).
Leitor 2: Disse a humanidade: não nos importamos
mais com o sol, com as estrelas e que a lua perca o seu encanto. Façamos nós
mesmos os nossos luzeiros, e que sejam coloridos, para que brilhem nas noites
de nossas cidades. E que as bombas sejam lançadas ao céu, para fazer o mesmo
clarão das noites de tempestades. E assim se fez! O homem abafou o encanto da
lua e das estrelas, e no seu lugar colocou satélites espiões. O homem viu tudo
o que tinha feito e ficou orgulhoso de sua façanha. Foi a quarta noite antes do
fim! (o grupo 4 apaga suas velas).
Leitor 1: A humanidade disse: tomemos todos os
peixes, as águas e os animais das florestas. Que a pesca seja permitida em
todos os tempos, por esporte, necessidade ou crueldade. Joguemos petróleo e
veneno no mar, para que os peixes morram envenenados e as praias fiquem mal
cheirosas e poluídas. E disse ainda mais: criemos um esporte entre os homens,
para que possam matar as aves do céu, e que seja o vencedor aquele que mais
aves abater! E assim se fez! A humanidade viu que assim era melhor, foi a
quinta noite antes do fim! (o grupo 5 apaga suas velas).
Leitor 2: Disse a humanidade: cacemos à vontade os
animais das florestas, façamos tapetes e roupas com sua pele. E aqueles que
sobrarem sejam trancados e domesticados. E, por fim, gritou sem pudor: façamos
um grande deus à nossa imagem e semelhança! Que ele abençoe tudo o que fizemos,
esteja a serviço de nossos projetos, sirva de acomodação para os pobres e
marginalizados. E que este deus se multiplique. Que cada um possua o seu
próprio deus, seja o deus do lucro e da ganância, da técnica, do poder ou do
prazer. Que estes deuses dominem a humanidade e a façam cada vez mais egoísta!
E assim foi! Foi a sexta noite antes do fim! (o grupo 6 apaga as suas velas).
Leitor 1: Na sétima noite, a humanidade ficou só,
cansada e vazia. Não havia nada sobre a face da terra! Um frio e um temor o
envolveram. Só havia ódio, discórdia e morte. No meio daquela solidão quase
infinita caiu a peste. Foi o fim da humanidade! Veio então uma ventania
ensurdecedora, arrasando o nada que havia ficado. Uma escuridão espantosa tomou
conta de tudo. Era o caos. (pausa)
Depois de muito, muito tempo, se fez um
silêncio encantador, uma brisa suave começava a passar! Era o espírito de Deus
pairando novamente sobre a terra.
(Motivar cada jovem a pedir perdão a
partir do Antigênese, deixando que cada um se expresse livremente. Cantar um
canto e aos poucos cada um acende sua vela na vela que está ao centro. Os
jovens leitores fazem o sinal da cruz com a terra e a água.)
Animador: Conversar sobre as experiências da criação
e da destruição e motivar para refletir se ainda temos tempo para pensar em:
Como está sendo a nossa relação com a Terra? O que fazemos para sua preservação
e recuperação? O que a Terra representa em nossa vida?
Adaptado do Roteiro para Grupos de Jovens -
Iniciando a caminhada, Equipe de Formação, PJR/RS, 2009.
Rui Antônio de Souzateólogo,
mestre em Comunicação Social, da equipe do jornal Mundo Jovem, Porto Alegre,
RS.ruisouza@mundojovem.pucrs.br
Publicada no jornal Mundo
Jovem, edição nº 415, abril de 2011.
Celebrações
Todos os seres merecem viver
Celebração - Cuidar da natureza e
reverenciar a presença de Deus nela.
Roteiro de Celebração
Encontramo-nos atualmente em uma chamada crise de valores e sentidos, sejam eles humanos ou ambientais. Somos convidados a uma mudança ética de nosso viver. A uma mudança do pensamento dominante para um pensamento solidário e fraterno. Já não podemos entender o ser humano, como somente o único e grande merecedor da vida, mas considerar que todos os seres vivos são dignos de respeito. O meio ambiente, com todas as suas expressões de vida, está ansioso pelo nosso amor. E, ninguém melhor do que São Francisco de Assis entendeu o clamor dos seres vivos, nossos irmãos. Com ele louvemos toda a criação.
Convite ao louvor - Cântico de São Francisco de Assis
(pode ser cantado ou lido)
Onipotente e bom Senhor, a ti a honra, glória e louvor;
Todas as bênçãos de ti nos vêm e todo o povo te diz:
Amém!
1. Louvado sejas nas criaturas, primeiro o sol lá nas alturas
Clareia o dia, grande esplendor, radiante imagem de ti, Senhor.
Louvado sejas pela irmã lua, no céu criaste, é obra tua
Pelas estrelas claras e belas, Tu és a fonte do brilho delas.
2. Louvado sejas pelo irmão vento e pelas nuvens, o ar e o tempo,
E pela chuva que cai no chão, nos dás sustento, Deus da Criação.
Louvado sejas, meu bom Senhor, pela irmã água e seu valor.
Preciosa e casta, humilde e boa, se corre, um canto a ti entoa.
Encontramo-nos atualmente em uma chamada crise de valores e sentidos, sejam eles humanos ou ambientais. Somos convidados a uma mudança ética de nosso viver. A uma mudança do pensamento dominante para um pensamento solidário e fraterno. Já não podemos entender o ser humano, como somente o único e grande merecedor da vida, mas considerar que todos os seres vivos são dignos de respeito. O meio ambiente, com todas as suas expressões de vida, está ansioso pelo nosso amor. E, ninguém melhor do que São Francisco de Assis entendeu o clamor dos seres vivos, nossos irmãos. Com ele louvemos toda a criação.
Convite ao louvor - Cântico de São Francisco de Assis
(pode ser cantado ou lido)
Onipotente e bom Senhor, a ti a honra, glória e louvor;
Todas as bênçãos de ti nos vêm e todo o povo te diz:
Amém!
1. Louvado sejas nas criaturas, primeiro o sol lá nas alturas
Clareia o dia, grande esplendor, radiante imagem de ti, Senhor.
Louvado sejas pela irmã lua, no céu criaste, é obra tua
Pelas estrelas claras e belas, Tu és a fonte do brilho delas.
2. Louvado sejas pelo irmão vento e pelas nuvens, o ar e o tempo,
E pela chuva que cai no chão, nos dás sustento, Deus da Criação.
Louvado sejas, meu bom Senhor, pela irmã água e seu valor.
Preciosa e casta, humilde e boa, se corre, um canto a ti entoa.
3. Louvado sejas, ó meu Senhor, pelo irmão
fogo e seu calor
Clareia a noite, robusto e forte, belo e
alegre, bendita sorte.
Sejas louvado pela irmã terra, mãe que sustenta e nos governa
Produz os frutos, nos dá o pão, com flores e ervas sorri o chão.
4. Louvado sejas, meu bom Senhor, pelas pessoas que em teu amor
Perdoam e sofrem tribulação, felicidade em ti encontrarão.
Louvado sejas pela irmã morte que vem a todos, ao fraco e ao forte;
Feliz aquele que te amar, a morte eterna não o matará.
5. Bem-aventurado quem guarda a paz, pois o Altíssimo o satisfaz.
Vamos louvar e agradecer, com humildade, ao Senhor bendizer.
Reflexão Bíblica:
(Gen 1,1-31;2,1-4a) Através do texto da criação do mundo, somos convidados a refletir sobre nossa ação destrutiva e dominadora sobre as criaturas. Temos o direito, simplesmente por sermos racionais, de dominar, exterminar e explorar o meio ambiente e todas as suas formas de vida como se fosse um objeto qualquer?
(Is 41, 17-20)
Neste texto Deus promete transformar a terra seca, fazendo nascer nela fontes de água. Somos convidados a refletir sobre o uso que fazemos de nossa água potável. Será que as gerações futuras desfrutarão da abundância de água que nós hoje temos? Se cuidarmos melhor da água, sem desperdícios, mais pessoas se beneficiarão.
Amarildo Roque Ferrari - Ecologista
Sejas louvado pela irmã terra, mãe que sustenta e nos governa
Produz os frutos, nos dá o pão, com flores e ervas sorri o chão.
4. Louvado sejas, meu bom Senhor, pelas pessoas que em teu amor
Perdoam e sofrem tribulação, felicidade em ti encontrarão.
Louvado sejas pela irmã morte que vem a todos, ao fraco e ao forte;
Feliz aquele que te amar, a morte eterna não o matará.
5. Bem-aventurado quem guarda a paz, pois o Altíssimo o satisfaz.
Vamos louvar e agradecer, com humildade, ao Senhor bendizer.
Reflexão Bíblica:
(Gen 1,1-31;2,1-4a) Através do texto da criação do mundo, somos convidados a refletir sobre nossa ação destrutiva e dominadora sobre as criaturas. Temos o direito, simplesmente por sermos racionais, de dominar, exterminar e explorar o meio ambiente e todas as suas formas de vida como se fosse um objeto qualquer?
(Is 41, 17-20)
Neste texto Deus promete transformar a terra seca, fazendo nascer nela fontes de água. Somos convidados a refletir sobre o uso que fazemos de nossa água potável. Será que as gerações futuras desfrutarão da abundância de água que nós hoje temos? Se cuidarmos melhor da água, sem desperdícios, mais pessoas se beneficiarão.
Amarildo Roque Ferrari - Ecologista
Celebração publicada na edição
nº 336, jornal Mundo Jovem, maio de 2003 página 21.
Música: Planeta
Água (Guilherme Arantes)
·
Água
que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre o profundo grotão
Água que faz inocente riacho
E deságua na corrente do ribeirão
Serena do mundo
E que abre o profundo grotão
Água que faz inocente riacho
E deságua na corrente do ribeirão
Águas
escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população
Águas
que caem das pedras
No véu das cascatas, ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos
No véu das cascatas, ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos
Água
dos Igarapés
Onde Iara Mãe D’água
É misteriosa canção
Onde Iara Mãe D’água
É misteriosa canção
Água
que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão
Gotas
de água da chuva
Alegre arco-íris sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes são lágrimas na inundação
Alegre arco-íris sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes são lágrimas na inundação
Águas
que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E
sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra
Terra,
Planeta Água!
Dinâmicas
Ecodinamizando a comunidade
Atividades
para conscientização ecológica da comunidade.
Promover atividades dinâmicas para conscientização da comunidade,
como:
- Teatro e produção de vídeos sobre as questões ambientais e como as pessoas reagem frente a elas.
- Sarau de poesias sobre o meio ambiente
- Pesquisar e/ou compor músicas com temática ambiental
- Passeios e caminhadas, de contato e encontro com a natureza.
- Debates com ecologistas, movimentos, agricultores e pessoas afinadas com o tema.
- Divulgar projetos e dicas ecológicas.
- Teatro e produção de vídeos sobre as questões ambientais e como as pessoas reagem frente a elas.
- Sarau de poesias sobre o meio ambiente
- Pesquisar e/ou compor músicas com temática ambiental
- Passeios e caminhadas, de contato e encontro com a natureza.
- Debates com ecologistas, movimentos, agricultores e pessoas afinadas com o tema.
- Divulgar projetos e dicas ecológicas.
Educação ambiental
Atividades
para a educação ambiental.
De
acordo com a realidade local, podemos criar um projeto que contemple projetos
de educação ambiental, planejando atividades que envolvam o contato com a
natureza; coleta do lixo que espalhamos; visita a áreas desmatadas, queimadas;
conversar com agricultores sobre o que o desgaste da terra e as mudanças
climáticas provocam. Confira algumas idéias sobre projetos para educação
ambiental.
Conhecer
algumas formas de mobilização existentes e que visam à preservação da Amazônia
e do meio ambiente www.greenpeace.org.br;
visitar o site do Projeto Saúde e Alegria www.saudeealegria.org.br e
conversar sobre as ações criativas que podem ser feitas na comunidade em termos
de conscientização e melhoria de vida.
Dinâmicas
·
Selecione
Tomando consciência
Atividades
para a formação da consciência ecológica.
Outras
ideias que somam para a consciência de preservação:
- Visitar um rio ou fonte de água de sua comunidade.
- Organizar um evento de educação ambiental para crianças e jovens.
- Fazer um trabalho de estatística com a conta da água, verificando as informações de qualidade e consumo médio. Discutir alternativas de um uso mais racional.
- Visitar uma reunião ou fórum político que trate da questão da água e do meio ambiente.
- Convidar para uma conversa uma liderança indígena ou uma liderança de movimento popular para debater sua visão de natureza.
- Fazer uma relação de produtos que costuma consumir e, em grupo, discuta se são essenciais ou supérfluos e qual o seu impacto na natureza.
- Organize ou colabore numa ação para resolver o problema do lixo de sua comunidade.
- Visitar um local que aproveita a energia do vento.
- Visitar algum parque ou área preservada, com orientação de um profissional.
Fonte: livro A reconciliação com a floresta por uma atitude ecológica (Mundo Jovem)
- Visitar um rio ou fonte de água de sua comunidade.
- Organizar um evento de educação ambiental para crianças e jovens.
- Fazer um trabalho de estatística com a conta da água, verificando as informações de qualidade e consumo médio. Discutir alternativas de um uso mais racional.
- Visitar uma reunião ou fórum político que trate da questão da água e do meio ambiente.
- Convidar para uma conversa uma liderança indígena ou uma liderança de movimento popular para debater sua visão de natureza.
- Fazer uma relação de produtos que costuma consumir e, em grupo, discuta se são essenciais ou supérfluos e qual o seu impacto na natureza.
- Organize ou colabore numa ação para resolver o problema do lixo de sua comunidade.
- Visitar um local que aproveita a energia do vento.
- Visitar algum parque ou área preservada, com orientação de um profissional.
Fonte: livro A reconciliação com a floresta por uma atitude ecológica (Mundo Jovem)
Materiais complementares
·
Dicas
Dicas de livros, publicações, sites, filmes e vídeos.
Aprender o cuidado com o meio ambiente é
tarefa das mais urgentes. Já crescemos muito na consciência de que os problemas
ambientais afetam diretamente a nossa vida e não podemos deixar para outros a
responsabilidade de fazer alguma coisa. Quem sabe a semente que plantarmos hoje
na educação ambiental, possa germinar e formar novos líderes como Chico Mendes,
Ir Dorothy, José Lutzemberger, Marina Silva - gente que com muita garra se
envolve na causa do meio ambiente. As dicas aqui sugeridas querem contribuir
para a reflexão do quanto precisamos nos somar para que a vida tenha
continuidade.
Livros e
Publicações:
·
Ecoalfabetização: manual de sobrevivência em um planeta em
extinção – em
textos curtos, o ecologista Francisco Milanez nos auxilia na reflexão sobre o
que é possível realizar e o que é mais urgente diante da crise ecológica que
enfrentamos. Clique aqui.
Hortas na educação ambiental – de Silvia Czapski e Maria Célia B. Bombana. Propõe uma
série de atividades lúdicas e pedagógicas nas várias fases do processo de
cultivo da horta orgânica. Editora Peirópolis.
Água nossa de cada dia – a Cartilha da Água – é uma história de Ziraldo, para crianças e adultos,
encontrada no site da Universidade da Água, que traz muito material para um
trabalho com educação ambiental. www.uniagua.org.br
O
livro de Gaia -
Uma pequena lição de amor, de Patrícia Engel Secco. Confira o Livro em formato
PDF(clique aqui)
Carta da Terra para Crianças - tem como finalidade a divulgação dos princípios da Carta da Terra para público infantil.(Mais informações)
A reconciliação com a floresta por uma atitude ecológica - Este livro está sendo relançado pelo Mundo Jovem, ampliado e atualizado. Trata de questões urgentes e contemporâneas que envolvem o meio ambiente. São textos curtos, com sugestões de atividades, que facilitam o debate e a tomada de atitudes individuais e em grupos. (Mais informações)
Dicionário Socioambiental Brasileiro - Resultado de oito anos de trabalho, a obra pode ser considerada uma importante ferramenta de trabalho e apoio para técnicos, estudantes, pesquisadores, professores, ambientalistas ou todos que se interessem pelo desenvolvimento sustentável. Editora Base.
Plantando Florestas, mudando vidas - histórias de pessoas que protagonizam mudanças em suas vidas e em sua comunidade, por meio de iniciativas que consideram a diversidade ambiental e cultural dos lugares onde vivem. Mais informações sobre estes dois livros: Clique aqui
O Espírito vem pelas Águas - A crise mundial da água e a
espiritualidade ecumênica. O autor é Marcelo Barros, monge beneditino e
teólogo. Para aprofundar a dimensão ecumênica e bíblica da espiritualidade da
água. Ed. Loyola.
Saber cuidar - Ética do humano, compaixão pela
terra -
A crise generalizada que afeta a humanidade se revela pelo descuido e pela
falta de cuidado com que se trata realidades importantes da vida: a natureza,
as milhões e milhões de crianças condenadas a trabalhar como adultos, os aposentados,
os idosos, a alimentação básica, a saúde pública e a educação mínima. A crise é
civilizatória. De Leonardo Boff - Ed. Vozes.
Sites:
·
Home Carbon – este programa conta com um banco de
dados com mais de 500 sugestões para melhorar o planeta e visa a motivar as
pessoas para mudanças, mesmo que sejam pequenas. No site www.homecarbon.com.br, acessando o link "Comece Já", o usuário será
questionado sobre rotinas relacionadas à energia, a alimentos, ao transporte e
ao lixo e convidado a mudanças de comportamento. O site tem interação com redes
sociais e um link para jogos educativos sobre o tema.
Ecodebate - www.ecodebate.com.br/boletim-diario/ – envia para os cadastrados, textos
sobre questões sociais e ambientais: clamores, injustiças e lutas que estão em
curso. Excelente instrumento para fortalecer o estudo e lutas concretas por
justiça social, justiça ambiental e construção de uma sociedade sustentável.
Inscrições na página do boletim.
www.portaldomeioambiente.org.br – disponibiliza uma base de dados, em
que se pode pesquisar, retirar e inserir informações relativas ao tema
socioambiental, acessar imagens, vídeos, notícias e projetos relacionados à
questão ambiental.
www.natbrasil.org.br/dicas.htm – site dos Amigos da Terra que divulga
ações inteligentes visando à educação para novos hábitos de consumo e
preservação do meio ambiente.
www.socioambiental.org – O Instituto Sócio-Ambiental busca
soluções para as questões sociais e ambientais, incluindo a defesa dos
patrimônios culturais do Brasil e o direito dos povos indígenas.
www.greenpeace.org.br - denuncia agressões ao meio ambiente e
propõe formas de mobilização para reverter a destruição ambiental.
www.cenedcursos.com.br - realiza e divulga cursos na área
ambienta e disponibiliza vários projetos realizados em escolas e comunidades.
Filmes e Vídeos:
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* Mãe Terra, o que deixaremos
para seus filhos? - se
nosso presente é de agressão ao ambiente natural e de consumo irresponsável, o
que será do futuro das próximas gerações? Produzido pelo jornal Mundo Jovem, o
vídeo traz depoimentos e músicas que ajudam a refletir sobre o tema. Saiba
mais: Clique Aqui
* O Veneno está na Mesa, de Silvio Tendler. Mostra como o país
facilita o consumo dos agrotóxicos e como movimentos sociais e setores do
próprio governo têm tentado alertar sobre o problema. Disponível pela internet.
* Lixo Extraordinário - acompanha o trabalho do artista
plástico Vik Muniz no aterro sanitários do Jardim Gramacho, Rio de Janeiro, no
resgate da arte e dignidade em meio ao lixo. Direção de Lucy Walker.
* Meio Ambiente Poluído - Clipe musical do grupo Personalidade
do Rap produzido pela TV Meio Ambiente. Clique aqui.
* Bee Movie - A História de uma Abelha - Barry B. Benson é uma abelha que
acaba de se formar na faculdade, mas não se sente satisfeito em executar uma
única função durante toda a sua vida, na fabricação de mel. Em uma viagem fora
da colméia, ao lado das abelhas que colhem néctar, Barry tem sua vida salva
pela florista nova-iorquina Vanessa. Enquanto o relacionamento entre os dois
cresce, ele descobre que seres humanos colhem e vendem mel. Por isso, decide
processar toda a raça humana. Confira o trailer: Clique Aqui
* A Era da Estupidez - mostra a que ponto chegou a destruição ambiental no mundo e alerta para a responsabilidade de cada indivíduo em impedir a anunciada catástrofe global. Misturando documentário e ficção, o filme mostra um velho sobrevivente no devastado mundo de 2055. Ao analisar cenas das muitas tragédias ambientais ocorridas no início do século 21, ele se pergunta por que os seres humanos não se salvaram quando ainda tinham a chance. Confira o trailer: Clique Aqui
* Home - Nosso planeta, nossa casa - é um documentário lançado em 2009, produzido pelo jornalista, fotógrafo e ambientalista francês Yann Arthus-Bertrand. O filme é inteiramente composto de imagens aéreas de vários lugares da Terra. Mostra-nos a diversidade da vida no planeta e como a humanidade está ameaçando o equilíbrio ecológico. Foi estreado em 50 países diferentes e é totalmente gratuito e sem lucros comerciais. Este filme é um alerta e uma declaração de amor ao nosso lar: a Terra...
Confira: Clique Aqui
* A História das Coisas - documentário que analisa o modo como a produção e o consumo exacerbado colaboram para a destruição do planeta. Mostra passo a passo a cadeia de eventos que vai da exploração dos recursos naturais, passando pelo produto manufaturado, a compra e o descarte, até chegar ao lixão. Para ver: Clique Aqui
* Amazônia em Chamas - (1994) - O filme faz um relato da vida e luta de Chico Mendes. Possibilita entrar em contato com a questão ambiental, o estudo de um ecossistema complexo como o amazônico, a caracterização geográfica daquela região e a biografia de um líder carismático do movimento ecológico. 123 min.
* Wall-E - (2008) - Após entulhar o meio ambiente de lixo e esgotar os recursos da terra, a humanidade se exilou no espaço, delegando a um robozinho a tarefa de limpar o planeta. Gênero: Animação. Duração: 97 min. Trailer do filme: Clique Aqui
* Videoteca do Ministério do Meio Ambiente - Disponibiliza um acervo de mais de 100 vídeos para download em formato wmv - windows media vídeo. Os filmes variam entre seis e 90 megabites (MB). A duração vai de dois a 120 minutos.
Para conhecer o acervo da videoteca acesse: Clique Aqui
As quatro ecologias - A Fruto de uma parceria entre Leonardo Boff e o Centro
de Defesa dos Direitos Humanos, este DVD trata dos princípios de uma Ecologia
Ambiental, Social, Mental e Integral. Reúne de forma didática, poética e
estética lindas imagens, belas músicas e grandes conceitos. Cada ecologia é
situada dentro de um bloco próprio, de cerca de dez minutos, podendo ser
apresentada separadamente, de forma bem didática. É um material formativo que
pode ser adaptado a diversos espaços e ocasiões.
* Água, vida e cidadania - (2004) - A quem cabe cuidar da herança que recebemos das gerações passadas? Como vamos assumir as nossas responsabilidades frente às gerações presentes e futuras? Este vídeo propõe a reflexão sobre o significado e a importância da água e do cuidado com o meio ambiente. Confira: Água, vida e cidadania
* Amazônia - Preservar a vida, cuidar do Brasil – (2007) - Neste vídeo, procura-se esclarecer as questões políticas que estão em jogo, tanto na devastação como na defesa da Amazônia. E ainda, a Amazônia é terra de missão e desafio para quem se preocupa com o futuro do planeta e das próximas gerações.
Confira: Amazônia - Preservar a vida, cuidar do Brasil
* Água, vida e cidadania - (2004) - A quem cabe cuidar da herança que recebemos das gerações passadas? Como vamos assumir as nossas responsabilidades frente às gerações presentes e futuras? Este vídeo propõe a reflexão sobre o significado e a importância da água e do cuidado com o meio ambiente. Confira: Água, vida e cidadania
* Amazônia - Preservar a vida, cuidar do Brasil – (2007) - Neste vídeo, procura-se esclarecer as questões políticas que estão em jogo, tanto na devastação como na defesa da Amazônia. E ainda, a Amazônia é terra de missão e desafio para quem se preocupa com o futuro do planeta e das próximas gerações.
Confira: Amazônia - Preservar a vida, cuidar do Brasil
* Uma verdade inconveniente – (2006) – É um filme que fala, de uma
maneira didática, sobre o aquecimento global, o descongelamento das calotas
polares e a elevação do nível do mar. O político norteamericano Al Gore mostra
seus esforços para alertar a população mundial sobre as consequências dos
problemas ambientais. Disponível em locadoras.
Mensagens
Frases e mensagens ecológicas:
Mensagens - frases para despertar a
consciência ecológica.
"Tenha um pingo de consciência: economize água!"
Osvaldo Silva,
Santa Bárbara D’Oeste, SP
Osvaldo Silva,
Santa Bárbara D’Oeste, SP
"O pequeno lago sobre o qual se inclina a velha ponte de
pedra, é apenas uma imagem de si mesmo, sombra clara de águas que não
resistiram à ofensiva do descaso e da sujeira. Mas ainda refletem o céu".
Ricardo Timm de Souza
Ricardo Timm de Souza
O joão-de-barro se contenta com seu pequeno lar ajustado às suas
necessidades - a patologia da posse desmedida não o atingiu.
Ricardo Timm de Souza
Ricardo Timm de Souza
"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser
da Criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu
semelhante".
Albert Schweitzer,
médico, teólogo, músico e filósofo
médico, teólogo, músico e filósofo
"O mundo é capaz de prover para todos o suficiente às suas
necessidades básicas. Mas, não é grande o bastante para prover os desejos de
uma só mente ambiciosa".
Mahatma Gandhi,
líder espiritual e político indiano
Mahatma Gandhi,
líder espiritual e político indiano
"Tudo quanto fere a terra, fere também os filhos da
terra".
Cacique Seatle,
líder da tribo Duwamish, nos Estados Unidos
Cacique Seatle,
líder da tribo Duwamish, nos Estados Unidos
"A gente precisa sair desta zona de conforto em que todo
mundo está acomodado, esperando o mundo acabar em barranco. Temos que tomar as
coisas para nós, porque somos nós que vamos fazer as coisas diferentes".
Adriana Imparato,
ativista do Greenpeace
Adriana Imparato,
ativista do Greenpeace
Trilha ecológica
Dinâmica
- Buscar saídas para desafios ecológicos.
Este jogo tem por objetivo incentivar a
pensar os desafios ecológicos de modo coletivo.
Materiais: dois dados, dois jogadores, uma trilha (caminho) desenhada com giz.
1 - Preparação:
Formar dois grupos. Cada grupo tem a tarefa de destacar cinco problemas ambientais, e pesquisar três alternativas de soluções sustentáveis para cada desafio.
Materiais: dois dados, dois jogadores, uma trilha (caminho) desenhada com giz.
1 - Preparação:
Formar dois grupos. Cada grupo tem a tarefa de destacar cinco problemas ambientais, e pesquisar três alternativas de soluções sustentáveis para cada desafio.
Ex: poluição; lixo; aquecimento global;
desertificação; alterações climáticas; extinção de espécies etc.
As soluções devem ser encontradas pelo grupo e reveladas só no momento do jogo.
2 - Jogo:
Desenhar uma grande trilha no chão e espalhar os desafios. Cada grupo escolhe o seu jogador e o seu peão. Dada a ordem, o primeiro jogador lança o dado para ver quantas casas vai avançar. Ele precisará resolver junto com o seu grupo a situação-problema ou desafio indicado na casa onde parou. A resposta deve ser aceita pelo grupo opositor. Se acertar, permanece na nova posição e se errar volta para posição anterior. Vence o grupo que encontra as soluções para os desafios ecológicos.
As soluções devem ser encontradas pelo grupo e reveladas só no momento do jogo.
2 - Jogo:
Desenhar uma grande trilha no chão e espalhar os desafios. Cada grupo escolhe o seu jogador e o seu peão. Dada a ordem, o primeiro jogador lança o dado para ver quantas casas vai avançar. Ele precisará resolver junto com o seu grupo a situação-problema ou desafio indicado na casa onde parou. A resposta deve ser aceita pelo grupo opositor. Se acertar, permanece na nova posição e se errar volta para posição anterior. Vence o grupo que encontra as soluções para os desafios ecológicos.
Dinâmicas
O boneco
Dinâmicas de Identidade e Valores,
preservação da biodiversidade
Dividir os participantes em seis
subgrupos. Cada um ficará responsável por uma parte do boneco: cabeça, tronco,
braços, mãos, pernas e pés.
Cada grupo
desenhará uma parte do corpo e terá duas perguntas para responder. As respostas
devem ser registradas nos cartazes juntamente com o desenho. Para que os grupos
tenham uma visão geral da dinâmica, é importante que se leiam todas as
perguntas antes de iniciar o trabalho.
a) Cabeça: Qual a realidade ambiental que vemos? O
que escutamos da sociedade sobre a preservação da biodiversidade?
b) Tronco: O que sentimos sobre a degradação
ambiental? O que sentimos sobre o papel do estudante na preservação da
biodiversidade?
c) Braços: Até onde podemos alcançar com nossa ação?
Com quem (pessoas, entidades etc.) podemos andar de braços dados na preservação
da biodiversidade?
d) Mãos: Quais os compromissos que podemos firmar
enquanto grupo na preservação da biodiversidade? Quais as ferramentas que temos
disponíveis na escola para divulgar nossas ideias?
e) Pernas: Que caminhos queremos tomar no
desenvolvimento de ações de preservação da biodiversidade? Qual o suporte
(pessoas, materiais, finanças etc.) que temos para desenvolver uma ação?
f) Pés: Que ações podemos realizar envolvendo
nossa escola na preservação da biodiversidade? Que resultado desejamos com
nossa ação?
Dinâmica publicada junto ao
artigo "Semana do Estudante e da participação juvenil" na edição nº
379, jornal Mundo Jovem, agosto de 2007, página 3. Fonte: Extraída da cartilha
"Semana do Estudante - Há que se cuidar da vida", 2007. PJE-PJB.
Contando histórias
Dinâmica
- resgatar contos,lendas,poemas etc relacionados ao meio ambiente.
- Escrever um conto ou poema ilustrado
sobre o meio ambiente, podendo usar a experiência ou somente a imaginação.
Organizar um momento para a leitura e partilha destas produções.
- Pesquisar lendas da região que fazem relação com o meio ambiente. Recontá-las e adaptá-las à atual conjuntura.
- Convidar algum folclorista ou artista popular para contar lendas e histórias da sua região sobre o tema ambiental. Envolver crianças, adolescentes e jovens em encenações adaptadas aos dias atuais.
- Pesquisar lendas da região que fazem relação com o meio ambiente. Recontá-las e adaptá-las à atual conjuntura.
- Convidar algum folclorista ou artista popular para contar lendas e histórias da sua região sobre o tema ambiental. Envolver crianças, adolescentes e jovens em encenações adaptadas aos dias atuais.
Cenas diárias
Dinâmica
- Refletir sobre nossos hábitos diários de consumo e desperdício.
A luta para preservar o meio ambiente
começa dentro de casa, continua no trabalho, nos acompanha na recreação e nas
compras. Grande parte das agressões à natureza e à nossa saúde tem sua raiz no
estilo de vida que adotamos. Por isso, pequenas mudanças nos hábitos do
dia-a-dia são tão importantes quanto combater aqueles que exploram o planeta de
modo insustentável.
- Propor ao grupo a criação de uma peça teatral, que espelhe os nossos hábitos diários de consumo e desperdício de produtos: água, luz, destino do lixo etc.
Criando personagens, diálogos, cenários, figurinos e muitas provocações para interagir com a platéia e discutir o tema.
- Propor ao grupo a criação de uma peça teatral, que espelhe os nossos hábitos diários de consumo e desperdício de produtos: água, luz, destino do lixo etc.
Criando personagens, diálogos, cenários, figurinos e muitas provocações para interagir com a platéia e discutir o tema.
Música, Meio Ambiente e
Criatividade
Dinâmica
- Despertar para ações de cuidado com o meio ambiente.
Depois de ouvir e cantar as músicas sobre
o meio ambiente, pedir para que cada um destaque uma frase e a ilustre como
imagina, fazendo quadros.
Cada um expõe sua idéia e sugere uma ação que pode contribuir para a preservação do meio ambiente.
Formar um painel com estes quadros e expô-los em lugar público, criando um ambiente com recortes que tratem da realidade atual, materiais reciclados e dicas de preservação.
Incentivar a criação de paródias com o tema da preservação.
Desafiar o grupo, convidando-o a uma ação concreta - dentre aquelas que eles mesmos sugeriram - ou outra, como por exemplo: criar um material com dicas para ser distribuído (marca-página, folder, boletim...), recolher o lixo que fica exposto, recolher o material que é reciclável e repassá-lo para quem trabalha com estes materiais etc.
Cada um expõe sua idéia e sugere uma ação que pode contribuir para a preservação do meio ambiente.
Formar um painel com estes quadros e expô-los em lugar público, criando um ambiente com recortes que tratem da realidade atual, materiais reciclados e dicas de preservação.
Incentivar a criação de paródias com o tema da preservação.
Desafiar o grupo, convidando-o a uma ação concreta - dentre aquelas que eles mesmos sugeriram - ou outra, como por exemplo: criar um material com dicas para ser distribuído (marca-página, folder, boletim...), recolher o lixo que fica exposto, recolher o material que é reciclável e repassá-lo para quem trabalha com estes materiais etc.
Uma homenagem a Zumbi dos
Palmares
O Dia da Consciência Negra é comemorado
em 20 de novembro como forma de homenagem a Zumbi dos Palmares, um dos maiores
heróis da história do Brasil. A data marca o dia de sua morte, ocorrida no ano
de 1695, por ocasião da guerra travada entre o governo brasileiro e os negros
inseridos no Quilombo dos Palmares.
A comemoração do 20 de Novembro como Dia
Nacional da Consciência Negra surgiu na segunda metade dos anos 1970, no
contexto das lutas dos movimentos sociais contra o racismo. E o ano de 2011 foi
instituído pela ONU como Ano Internacional dos Afrodescendentes, para
fortalecer o compromisso político de erradicar a discriminação a descendentes
de africanos.
Quilombos eram locais de refúgio para
escravos no Brasil. Geralmente eram estabelecidos em locais de difícil acesso,
embrenhados em matas, florestas ou montanhas. O mais famoso dos quilombos foi o
de Palmares - localizado na Serra da Barriga, região pertencente ao atual
estado de Alagoas -, criado no início do século 17.
Os relatos históricos existentes são muito
controversos e pouca certeza há na origem de Zumbi. Isso se deve ao fato de que
os relatos acerca de sua vida foram feitos por seus inimigos: os colonos e
portugueses que se puseram a combatê-lo, pagos por senhores escravagistas.
Entre as diversas versões, conta-se que era um chefe africano trazido à força
para ser escravo, ou um homem livre que nasceu em Palmares, ou ainda um filho
de escravos que foi criado por um padre até os 15 anos, tendo aprendido a ler,
a falar e a escrever em português e em latim.
O que se sabe com mais certeza é que Zumbi
foi o grande líder do Quilombo dos Palmares. Sua lendária imagem o apresenta
como um homem forte, orgulhoso e inconformado com sua condição social, que
resolveu enfrentar aqueles que torturavam seu povo.
Palmares, durante quase todo o século 17,
foi alvo de mais de 40 incursões militares, que buscavam terminar com o
quilombo. Afinal, a autonomia dos negros ameaçava a hegemonia dos senhores de
engenho, pois seguidamente seus escravos fugiam para a Serra da Barriga, ou
eram libertos por guerreiros quilombolas, em expedições ocasionais.
Durante o tempo em que liderou seu povo
contra a ganância e o ódio dos escravagistas, Zumbi organizou uma resistência
poderosa, que conseguiu manter a estabilidade do quilombo por muitos anos. Em
1694 e 1695, ocorreu uma verdadeira cruzada contra Palmares. O drama finalmente
terminou quando o mulato Antônio Soares (ex-companheiro de Zumbi que foi
capturado e torturado pelos expedicionários paulistas), atraiu o grande líder
para uma emboscada e apunhalou-o no estômago, dando sinal para os paulistas
avançarem. Zumbi lutou até o fim.
Depois disso, muito da história se perdeu,
mas a história legendária de Zumbi permaneceria. Foi citado pelos abolicionistas,
no século 19, como grande herói e mártir.
A partir da década de 1980 novos estudos
buscaram traçar a real identidade de Zumbi e dos quilombolas e, em 1995, a data
da morte do maior herói negro e símbolo da liberdade foi adotada como o Dia da
Consciência Negra.
Fontes: registros do site do
Parque Memorial Quilombo dos Palmares e "Zumbi, o grito forte de
Palmares", artigo de Reinaldo Lopes, disponível no mesmo site.
Arquivos e
links relacionados
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É tempo de resgatar a
cultura afro-brasileira
entrevista com Isabel
Aparecida dos Santos Mayeri, publicada na edição nº 422, novembro de 2011.
Isabel Aparecida dos Santos MayerEspecialista em Pedagogia Social pela Universidade Salesiana de
Roma. Atua no Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário (Ibeac), onde
realiza formações para educadores.belsantos@uol.com.br
A chegada dos negros ao Brasil deu-se no
cenário cruel da escravidão.
Mesmo assim, podemos dizer que a presença negra trouxe cor e alegria para a cultura brasileira. Nos últimos anos, através da ação do movimento negro e de conquistas na legislação, verificamos cada vez mais uma presença positiva dessa cultura no Brasil. É o que nos conta Isabel Aparecida dos Santos Mayer, Bel Santos, especialista em Pedagogia Social pela Universidade Salesiana de Roma. Ela atua no Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário (Ibeac), onde realiza formações para educadores incluírem na educação a história e a cultura da África e dos afro-brasileiros, conforme a Lei 10.639/03.
Mesmo assim, podemos dizer que a presença negra trouxe cor e alegria para a cultura brasileira. Nos últimos anos, através da ação do movimento negro e de conquistas na legislação, verificamos cada vez mais uma presença positiva dessa cultura no Brasil. É o que nos conta Isabel Aparecida dos Santos Mayer, Bel Santos, especialista em Pedagogia Social pela Universidade Salesiana de Roma. Ela atua no Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário (Ibeac), onde realiza formações para educadores incluírem na educação a história e a cultura da África e dos afro-brasileiros, conforme a Lei 10.639/03.
·
Como
se constitui a cultura africana no Brasil?
Teve um início muito cruel e dolorido,
pelo sequestro de pessoas de outro continente, no modelo que foi a colonização.
E, ao trazê-las para o nosso país, tentar o aculturamento, rebatizar, colocar
novos nomes, tirar suas referências, impor outra religião, outra língua... Essa
presença africana no Brasil teve que, de fato, ocupar os porões. A sala de
visita ficou reservada para outra cultura. A cultura africana foi, então,
encontrando brechas nas religiões, e aí a oralidade foi um elemento essencial
para a sua permanência. O pouco também que conhecemos de pinturas feitas por
africanos é um jeito de resistir, até na estética, no jeito de arrumar os
cabelos, nos novos arranjos familiares, na dança, na musicalidade. Foi uma
cultura que ficou muito marginalizada, ao ponto de a capoeira e os agrupamentos
negros na rua serem criminalizados após a escravidão. Então, para essa cultura
se sustentar, não foi nada suave.
·
Há
alguma característica genuína da cultura africana?
Com esta pergunta me lembro de um amigo do
Zaire. Como ele não tinha religião, dizia que ficava irritado quando citavam a
espiritualidade como característica africana. Então, é sempre um perigo quando
se fala das características genuinamente africanas, porque existe a questão de
como é que os africanos se olham. Mas para nós, no Brasil, a referência tem sido
de considerar uma cosmovisão africana que traz elementos que nos diferenciam
dos outros referenciais, como os europeus. Alguns autores usam esse referencial
até para explicar por que em algumas situações foi "possível" a
escravização de homens e de mulheres.
·
Mesmo
assim a cultura africana se mantém viva no Brasil?
Há aquela situação de tentar jogá-la num
lugar exótico. Tem um segmento interessado em conhecer essa cultura, em fazer
museus vivos, onde a cultura, a história e a presença atual dos negros esteja
dentro dos espaços. Mas, por outro lado, há sempre uma tentativa de guetizar,
de deixar no exótico, "olha como são estranhos!". Hoje a gente vê
algumas ações que levam o jogo da capoeira para as aulas de Educação Física.
Então essa intersecção é importante, quando você traz outros jeitos de ter
desenvolvimento físico através do resgate de elementos de uma cultura excluída.
·
A
regularização dos territórios quilombolas auxilia a manutenção da cultura
negra?
A titulação e o reconhecimento das
comunidades quilombolas foi importante porque puxou o fio da nossa história,
assim como a questão da Amazônia despertou para a presença do índio. Em nível
nacional, há uma compreensão de que os índios ainda existem. Com relação aos
descendentes quilombolas, essa compreensão não existia antes dessa discussão
que culminou com a Constituição de 1988. Visitei quilombolas no estado da
Paraíba, e lá existem comunidades que têm uma história de pertencimento a
grupos familiares, uma história do desenvolvimento agrícola, mas elas
desconhecem a sua história de quilombolas. Elas estão no processo para serem
reconhecidas, mas as famílias não têm essa compreensão. Até porque nas escolas,
nesses lugares, a cultura negra e os heróis negros são invisíveis. Dentro das
próprias comunidades quilombolas há um apagamento das suas histórias. Se formos
olhar os programas federais desenvolvidos tanto pela Secretaria Especial de
Promoção da Igualdade Racial (Sepir), quanto pela Fundação Palmares, há várias
ações voltadas exatamente para esse resgate da cultura quilombola. É uma
oportunidade que não se pode perder.
·
Qual
a contribuição da miscigenação para a cultura brasileira?
A questão da miscigenação também foi um
processo muito dolorido em nosso país. Ela aconteceu em algumas situações de
estupro, de abuso sobre o corpo, tornando-se uma mistura forçada, feita com
dor. Mas depois é possível traduzir isso de uma forma muito boa. Então o que o
país está fazendo hoje, com um marco legal, criando leis que obrigam a trazer
essa presença africana para os currículos, para a mídia, para as várias
produções é garantir que essa miscigenação não seja o que foi ao longo da
história. Dom Pedro Casaldáliga dizia que "na história da América Latina,
muitas vezes se teve um pai branco, uma mãe negra ou indígena". E daí ele
perguntava: "Optar pelo pai ou pela mãe"? É que a história optou pelo
pai e esqueceu que a mãe existia. Então essa mistura é a nossa oportunidade de
trazer o pai, a mãe, os filhos, os irmãos e perceber que a nossa história é de
muitos povos e de muitas histórias que começam até antes da presença negra no
Brasil.
·
O
resgate da cultura africana também se dá na música, na literatura, na moda?
Quando eu era adolescente, nos meios de
comunicação de massa, não tinha nenhum referencial estético negro, não existia
nada. O único jeito de usar o cabelo era um jeito padronizado que trazia a
ideia de cabelo liso como sinônimo de cabelo bonito, o chamado "cabelo
bom". Quem não nascia com o cabelo liso tinha que fazer o cabelo ser
"bom". Mas hoje existem revistas, como Raça, que foi muito criticada
porque poderia promover o racismo no nosso país; ao contrário, ela trouxe para
o cenário uma nova estética de cabelo, novas cores para a moda. Ela foi ao
mesmo tempo resgatando e inaugurando outro olhar. A revista Estilo também traz
sempre uma página "étnica", mas aí entra a coisa do lugar do exótico:
étnico é o outro, e os brancos, são o quê?
·
É
importante termos políticas públicas para a superação do racismo e do
preconceito?
O marco legal é muito importante por esta
obrigatoriedade que traz de travar debates, de se começar a produzir materiais,
mesmo que a lei seja insuficiente para provocar mudanças. Parafraseando Martin
Luther King: "A lei pode proibir que o outro me mate, mas não pode
obrigá-lo a me amar". As mudanças das relações precisam de outro suporte,
e a lei faz com que se criem políticas de ações afirmativas. Você pode ter
ações, provocações e resistências individuais: um indivíduo com uma camiseta de
100% negro, com seu black power, sua trança... Mas como você rompe com o
racismo institucional? Como você, dentro da instituição pública, quebra com a
postura naturalmente racista de não ter recurso para atividades culturais que
tragam a referência africana, de não ter recursos para escolas de qualidade nas
comunidades quilombolas? Se há desigualdade, e queremos acabar com ela,
tratemos os desiguais de jeitos diferentes, porque se continuarmos tratando os
desiguais de forma igual, vamos perpetuar as desigualdades.
·
Você
tem observado alguma iniciativa interessante na aplicação da Lei 10.639/03?
Em Guarulhos, SP, por exemplo, tem sido
destaque a implementação da Lei 10.639/03, a obrigatoriedade do ensino de
história e cultura afro-brasileira e africana na Educação Básica. Eles
perceberam que não pode ser uma iniciativa somente do educador. O município
investiu em cursos, como um de "metodologias de enfrentamento do racismo e
de promoção da igualdade racial", que discute as práticas, desde as
situações que acontecem na sala de aula, para você pensar: como é que alguém
vai colocar isso no currículo sem ter conhecimento da história africana ou
afro-brasileira? Então se trata de ter um professor que, além de desenvolver
atividades na Semana da Consciência Negra, vai pensar uma forma de trazer o
referencial africano para a Geografia, a História, a Literatura etc. Esses
educadores produzem artigos que são publicados na revista Ashanti, que é
distribuída para toda a Rede Municipal. O município tem ainda o Prêmio Akoni de
promoção da igualdade racial, que é para fotografia, ilustração em quadrinhos e
slogans São os alunos construindo campanhas de promoção da igualdade racial.
Existem outras experiências: capacitação de educadores, educação a distância
(UERJ), na comunicação (Canal Futura)... Então, estou bem otimista porque vejo
mais avanços do que retrocessos com a regulamentação dessa Lei. Mas o professor
precisa ir atrás dos materiais e compartilhar experiências entre educadores.
·
Como
lidar com alunos que demonstram desinteresse pelos assuntos relacionados à
cultura africana?
O jeito de lidar tem que ser o de não
trazer a presença africana só no currículo na disciplina de História. Isso tem
que estar nos painéis dentro da escola. Os caminhos são esses: colocar mais
melanina, mais pigmentação no currículo como um todo, na estética da escola e
trazer para o currículo a diversidade do povo brasileiro. A Alemanha, por
exemplo, tem uma estratégia curricular: recontar a história para não esquecer e
para não repetir os erros. As crianças estudam a Segunda Guerra, o Holocausto,
visitam campos de concentração. Deveríamos, no Brasil, ter um museu que
recontasse o que foi a escravidão e destacasse a presença negra no país. No
entanto a nossa metodologia aqui tem sido a do "abafa o caso" e parar
de falar para ver se esquece.
Por que
dizer 100% negro?
Muitos perguntam se isso também não é
racismo. Mas se pararmos na frente das lojas, das bancas de jornais, elas já
eram 100% brancas. Então quando as organizações começaram a dizer 100% negro
era exatamente para provocar esse debate, mostrar que vivíamos numa sociedade
que se sentia 100% branca, mesmo sem estar escrito numa camiseta: todos os
manequins brancos, todas as capas de revistas com pessoas brancas. Na verdade
não somos 50% um e 50% outro, somos um monte de coisas.
Mas é importante trabalhar com esse
desafio da diversidade, da humanidade e da identidade, que estão o tempo todo
juntas. A minha humanidade garante que sou igual a todos; a diversidade, que
sou igual a alguns e diferente de outros; e a identidade, que sou diferente de
todo mundo. Então você não consegue pegar um grupo e dizer que é 100% alguma
coisa. Mas quando optamos por destacar uma diversidade de algum grupo, é
exatamente para quebrar a hegemonia que finge e inviabiliza essa diversidade.
Seria, por exemplo, como discutir o “dia do homem”, porque existe o dia da
mulher. Porque vivemos num país que ainda é machista, é importante que haja um
dia para discutir a identidade da mulher. A mesma coisa quando foi se discutir
o 20 de novembro (Dia da Consciência Negra), pois temos um povo que adora
feriado, e pela primeira vez vimos as pessoas reclamando de um feriado, por
achar injusto ter um dia para discutir a questão racial. Nesse sentido, acho
válido o debate que a camiseta provoca, de ter um grupo que não ac ita a
sociedade 100% branca e quer trazer a sua identidade.
Dia da Consciência Negra
Músicas
Olhos Coloridos (Sandra de Sá)
Música com mensagem sobre o movimento
negro.
Os meus olhos coloridos
Me fazem refletir
Eu estou sempre na minha
E não posso mais fugir
Me fazem refletir
Eu estou sempre na minha
E não posso mais fugir
Meu cabelo enrolado
Todos querem imitar
Eles estão baratinados
Também querem enrolar
Todos querem imitar
Eles estão baratinados
Também querem enrolar
Você ri da minha roupa
Você ri do meu cabelo
Você ri da minha pele
Você ri do meu sorriso
Você ri do meu cabelo
Você ri da minha pele
Você ri do meu sorriso
A verdade é que você,
Tem sangue crioulo
Tem cabelo duro
Sarará crioulo
Sarará crioulo, sarará crioulo (2x)
Tem sangue crioulo
Tem cabelo duro
Sarará crioulo
Sarará crioulo, sarará crioulo (2x)
Músicas
O Preto Em Movimento (Mv Bill)
Música com mensagem sobre o movimento
negro.
Não sou o movimento negro
Sou o preto em movimento
Todos os lamentos (Me fazem refletir)
Sobre a nossa historia
Marcada com glorias
Sentimento que eu levo no peito
É de vitória
Seduzido pela paixão combativa
Busquei alternativa (E não posso mais fugir)
Da militância sou refém
Quem conhece vem
Sabe que não tem vitória sem suor
Se liga só, tem que ser duas vezes melhor
Ou vai ficar acuado sem voz
Sabe que o martelo tem mais peso pra nós
Que a gente todo dia anda na mira do algoz
Por amor a melanina
Coloco em minha rima
Versos que deram a volta por cima
O passado ensina e contamina
Aqueles que sonham com uma vida em liberdade
De verdade
Capacidade pra bater de frente
E modificar o que foi pré-destinado pra gente
Dignificar o que foi conquistado
Mudar de estado, sair de baixo
Sem esculacho é o que eu acho
Não me encaixo nos padrões
Que vizam meus irmãos como vilões
Na condição de culpados
Ovelha branca da nação
Que renegou a pretidão (Na verdade é que você...)
Tem o poder de mudar “ RAPÁ”
Então passe para o lado de cá, vem cá
Outra corrente que nos une
A covardia que nos pune
A derrota se esconde no irmão
Que não se assume
Chora quando é pra sorrir
Ri na hora de chorar
Levanta quando é pra dormir
Dorme na hora de acordar
Desperta
Sentindo a atmosfera, que libera dos porões
E te liberta (Sarará criolo...)
Muita força pra encarar qualquer bagulho
Resistência sempre foi a nossa marca, meu orgulho
É bom ouvir o barulho
Que ensina como caminhar (Eu estou sempre na minha...)
Não vou pela cabeça de ninguém
Pode vir que tem
Agbara, Ôminara, Português, Faveles ou em Ioruba, Axé
Pra quem vai buscar um acue
E deixa de ser um qualquer
Já viu como é
Preto por convicção acha bom submissão
Não, da re no Monza e embranquece na missão
Tem que ser sangue bom com atitude
Saber que a caminhada é diferente pra quem vem da negritude
Que um dia isso mude
Por enquanto vou rezar pro santo
E que nós nos ajude.
Sou o preto em movimento
Todos os lamentos (Me fazem refletir)
Sobre a nossa historia
Marcada com glorias
Sentimento que eu levo no peito
É de vitória
Seduzido pela paixão combativa
Busquei alternativa (E não posso mais fugir)
Da militância sou refém
Quem conhece vem
Sabe que não tem vitória sem suor
Se liga só, tem que ser duas vezes melhor
Ou vai ficar acuado sem voz
Sabe que o martelo tem mais peso pra nós
Que a gente todo dia anda na mira do algoz
Por amor a melanina
Coloco em minha rima
Versos que deram a volta por cima
O passado ensina e contamina
Aqueles que sonham com uma vida em liberdade
De verdade
Capacidade pra bater de frente
E modificar o que foi pré-destinado pra gente
Dignificar o que foi conquistado
Mudar de estado, sair de baixo
Sem esculacho é o que eu acho
Não me encaixo nos padrões
Que vizam meus irmãos como vilões
Na condição de culpados
Ovelha branca da nação
Que renegou a pretidão (Na verdade é que você...)
Tem o poder de mudar “ RAPÁ”
Então passe para o lado de cá, vem cá
Outra corrente que nos une
A covardia que nos pune
A derrota se esconde no irmão
Que não se assume
Chora quando é pra sorrir
Ri na hora de chorar
Levanta quando é pra dormir
Dorme na hora de acordar
Desperta
Sentindo a atmosfera, que libera dos porões
E te liberta (Sarará criolo...)
Muita força pra encarar qualquer bagulho
Resistência sempre foi a nossa marca, meu orgulho
É bom ouvir o barulho
Que ensina como caminhar (Eu estou sempre na minha...)
Não vou pela cabeça de ninguém
Pode vir que tem
Agbara, Ôminara, Português, Faveles ou em Ioruba, Axé
Pra quem vai buscar um acue
E deixa de ser um qualquer
Já viu como é
Preto por convicção acha bom submissão
Não, da re no Monza e embranquece na missão
Tem que ser sangue bom com atitude
Saber que a caminhada é diferente pra quem vem da negritude
Que um dia isso mude
Por enquanto vou rezar pro santo
E que nós nos ajude.
Poesias e
poemas
Raízes
Negro
Saga que cega o homem
Sem nome segue além
Seu destino a servidão
A dor no porão do negreiro
O nevoeiro deixou para trás
A mãe África... Continente generoso
Agora distante e doloroso
Horroroso opróbrio da escravidão
Açoites, argolas, gritos e dor
Dentes cerrados...
Angola nunca mais
Cativo de sua terra natal
Nativo de Moçambique
Guerreiro do Congo e Bissau
Desembarcou assustado
Pescoço acorrentado
A escravidão agora é um novo inimigo
Que precisava ser derrotado
Mas apenas ser negro já era complicado
Ter na cor a raça
E por sua massa ficava logo marcado
Sendo vendido como produto em pleno mercado
Quem se negava ao trabalho escravo
Era pendurado no poste, castigo e açoite
Dia e noite até a morte
Pra vencer a senzala não bastou apenas ser forte
Tinha que ter no sangue o desejo de liberdade
E um grito surgiu nos ares
No quilombo dos Palmares
E em muitos outros altares
Nos pilares dos quilombos
Onde se abrigou a cultura
A estrutura de um sonho livre
Que nunca acabou,
As raízes fincadas em solo estrangeiro
Crescem fortes e guerreiros
Levando adiante a alegria
Que um dia foi um soluçar de dor.
Sem nome segue além
Seu destino a servidão
A dor no porão do negreiro
O nevoeiro deixou para trás
A mãe África... Continente generoso
Agora distante e doloroso
Horroroso opróbrio da escravidão
Açoites, argolas, gritos e dor
Dentes cerrados...
Angola nunca mais
Cativo de sua terra natal
Nativo de Moçambique
Guerreiro do Congo e Bissau
Desembarcou assustado
Pescoço acorrentado
A escravidão agora é um novo inimigo
Que precisava ser derrotado
Mas apenas ser negro já era complicado
Ter na cor a raça
E por sua massa ficava logo marcado
Sendo vendido como produto em pleno mercado
Quem se negava ao trabalho escravo
Era pendurado no poste, castigo e açoite
Dia e noite até a morte
Pra vencer a senzala não bastou apenas ser forte
Tinha que ter no sangue o desejo de liberdade
E um grito surgiu nos ares
No quilombo dos Palmares
E em muitos outros altares
Nos pilares dos quilombos
Onde se abrigou a cultura
A estrutura de um sonho livre
Que nunca acabou,
As raízes fincadas em solo estrangeiro
Crescem fortes e guerreiros
Levando adiante a alegria
Que um dia foi um soluçar de dor.
Cesar Moura
Consciência Negra?
Negro
Há tantos homens brancos de consciências
negras por aí,
Há delas tão escuras que só se enxerga,
Preconceito, Racismo, Maldade, Ambição...
Talvez as mais transparentes sejam daqueles
Para quem este dia é dedicado!
Por que este dia mesmo?
Pra se ter consciência de que os outros dias também são deles?
Mas isso já devia estar explicito!
Que diferença há entre negros e brancos,
Para uns merecer mais que os outros?
Se formos medirmos vantagens,
Acho que os negros saem ganhando,
Têm uma pele muito mais bonita,
Uma maior resistência...
Não quero falar deste dia
Como um dia dedicado ao negro,
Todos os outros também são deles;
Mas um dia para recordar sua história,
Um dia para os brancos lembrar-se que não são melhores,
Um dia de comemoração pela sua resistência e insistência
Em provar que são iguais, por que o são;
Não um dia de consciência negra,
Mas consciência aberta, sábia, serena...
Todos os dias,
Para todos,
Negros, brancos, amarelos...
Cultivemos o espírito de luta de Zumbi,
Façamos da sua causa a nossa causa;
Apesar dos anos,
Esta luta ainda continua viva em todos os lugares,
Racismo e preconceito,
Ainda existem,
É hora de erradicá-los,
Não sejamos indiferentes a esta diferença absurdamente cultivada.
Lutemos por um mundo de gente de cor única,
A cor do amor.
Há delas tão escuras que só se enxerga,
Preconceito, Racismo, Maldade, Ambição...
Talvez as mais transparentes sejam daqueles
Para quem este dia é dedicado!
Por que este dia mesmo?
Pra se ter consciência de que os outros dias também são deles?
Mas isso já devia estar explicito!
Que diferença há entre negros e brancos,
Para uns merecer mais que os outros?
Se formos medirmos vantagens,
Acho que os negros saem ganhando,
Têm uma pele muito mais bonita,
Uma maior resistência...
Não quero falar deste dia
Como um dia dedicado ao negro,
Todos os outros também são deles;
Mas um dia para recordar sua história,
Um dia para os brancos lembrar-se que não são melhores,
Um dia de comemoração pela sua resistência e insistência
Em provar que são iguais, por que o são;
Não um dia de consciência negra,
Mas consciência aberta, sábia, serena...
Todos os dias,
Para todos,
Negros, brancos, amarelos...
Cultivemos o espírito de luta de Zumbi,
Façamos da sua causa a nossa causa;
Apesar dos anos,
Esta luta ainda continua viva em todos os lugares,
Racismo e preconceito,
Ainda existem,
É hora de erradicá-los,
Não sejamos indiferentes a esta diferença absurdamente cultivada.
Lutemos por um mundo de gente de cor única,
A cor do amor.
Virgínia SantanaAnísio
de Abreu - PI.
Ser negro...
Negro
Ser negro...
Não se resume à questão de pele.
Não se resume à questão dos cabelos crespos.
Ser negro é...
Sentir-se negro num país miscigenado.
Assumir as suas raízes.
Não se resume à questão de pele.
Não se resume à questão dos cabelos crespos.
Ser negro é...
Sentir-se negro num país miscigenado.
Assumir as suas raízes.
Ser negro é ter...
Coragem.
Atitude.
Coragem.
Atitude.
Ser negro é...
Lutar para ser igual nas diferenças.
Acreditar que não é inferior a ninguém.
Lutar para ser igual nas diferenças.
Acreditar que não é inferior a ninguém.
Ser negro...
Ter princípios.
Valorizar a beleza.
Ser capaz.
Fazer acontecer neste país onde pessoas
ainda são influenciadas por ideias pré-concebidas.
Ter princípios.
Valorizar a beleza.
Ser capaz.
Fazer acontecer neste país onde pessoas
ainda são influenciadas por ideias pré-concebidas.
Enfim...
Ser negro é "ser humano"!
Ser negro é "ser humano"!
Robélia AragãoNova
Soure - BA.
Mais de 500 anos
Negro
Há mais de 500 anos
Descobriram o Brasil
Um país inigualável
Beleza igual ninguém viu
Descobriram o Brasil
Um país inigualável
Beleza igual ninguém viu
Trouxeram os africanos
Para trabalhar no canavial
Eles trabalharam muito
E o Brasil cresceu sem igual
Para trabalhar no canavial
Eles trabalharam muito
E o Brasil cresceu sem igual
A Sinhazinha se apaixonou
Por um negro bem bonito
Mas seu pai não aceitou
Porque era negro, era esquisito
Por um negro bem bonito
Mas seu pai não aceitou
Porque era negro, era esquisito
Depois veio a abolição
Para os negros, a liberdade
Tiveram felicidade
Por se livrar da escravidão
Foram livres nos quilombos
Onde só haviam negros
Cantigas e histórias antigas
Que as vozes botavam medo
Para os negros, a liberdade
Tiveram felicidade
Por se livrar da escravidão
Foram livres nos quilombos
Onde só haviam negros
Cantigas e histórias antigas
Que as vozes botavam medo
E depois de tanto trabalho
Do negro aqui no Brasil
Sempre carrego um conceito
A pior raça de homem
É aquela que tem preconceito.
Do negro aqui no Brasil
Sempre carrego um conceito
A pior raça de homem
É aquela que tem preconceito.
Wilian César Vicente e Zoel Fábio Zardoalunos de 6ª série 01 EEB. Sete de Setembro.
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